01 maio 2008

Por quê alguns pastores não se reúnem com outros pastores?

Por Rev. Josimar Salum
É muito comum nos encontros de líderes, especialmente de pastores, preletores nem sempre ministrarem para satisfação geral, mesmo porque os ouvintes vêm de diversas denominações, crêem diferentemente dos outros, têm estilos e gostos distintos que são mesmos peculiares a cada um.

Entretanto, isto é perfeitamente compreensível para cada um daqueles que decidiram valorizar mais os relacionamentos, respeitando as pessoas pelo que elas são, do que pelas suas formações religiosas, crenças, estilos e gostos peculiares.

Contudo é comum algum líder discordar do que ouviu, ofender-se com alguma posição compartilhada e rejeitar o estilo do preletor e a partir daí, infelizmente, nunca mais voltar ao encontro, rejeitando radicalmente a oportunidade de relacionamento com outros líderes, irmãos em Cristo.

Tenho observado na caminhada de relacionamento com líderes cristãos de várias nacionalidades que o egoísmo, a intolerância, a arrogância, o exclusivismo, o espírito crítico e a desobediência a Palavra de Deus têm desempenhado papéis preponderantes na disseminação de contendas, divisões e insucesso dos encontros entres líderes.

O Espírito Santo determina que a única licença que temos para recusarmos a associação é com aqueles que dizendo-se irmãos, são devassos, ou avarentos, idólatras, maldizentes, beberrões, roubadores. (Conf. I Cor. 5:9-11)

O egoísmo evidencia-se nas agendas próprias, no discurso mascarado de “Reino” quando o que se promove mesmo é o “reino pessoal”, com a promoção exclusiva de programações pessoais e personalistas. A compreensão do que é o Reino de Deus e como se manifesta é essencial para romper com estes comportamentos egoístas que impedem a comunhão com os irmãos.

A intolerância se manifesta na impaciência para com os erros dos irmãos, pela incompreensão de que todos, inclusive nós, temos o direito de pensar e falar diferentemente. Falta espírito de mansidão para encaminhar aquele que foi surpreendido em alguma falta. (Conf. Gal. 6:1). A humildade e o quebrantamento de nosso coração rompe com toda a intolerância, quando reconhecemos que Deus nos aceita como somos, e nos recebe como filhos pelos méritos exclusivos de Jesus Cristo, Aquele que não se envergonha de nos chamar de irmãos.

A arrogância combinada ao orgulho, demonstrados no sentimento de superioridade, na exibição inconveniente de mostrar-se que é melhor e na falsa percepção de auto-importância isola o líder dos outros, e o impede de desfrutar do privilégio da comunhão. É urgente tomar e cingir-se com a toalha de Jesus e abaixar-se para lavar os pés dos irmãos. Servir é a vocação maior do Ministro de Cristo. É a vocação maior de Seus discípulos. Quem não serve não é discípulo DEle, muito menos ministro.

O exclusivismo se manifesta no excessivo particularismo voltado para o ministério pessoal ou da denominação, inflado pela percepção falsa de que se é suficiente para fazer a obra de Deus, é melhor do que os outros e que os outros não sabem tanto. A simples compreensão de como funciona o Corpo de Cristo eliminaria todo exclusivismo, pois individualmente somos de fato membros uns dos outros. E se não somos membros uns dos outros não somos do Corpo.

O espírito crítico é claramente percebido nas conversas entre líderes. Parece que se tornou um hábito indispensável. A Palavra de Deus declara: “Examinai tudo e retende o que é bom.”(Conf. I Tess. 5:21) Porém muitos líderes geralmente examinam tudo e retêm o que é ruim. A intolerância gerada por este criticismo impiedoso têm condenado muitos preletores ao descrédito, simplesmente porque uma ou duas de suas expressões em seu ensino ou pregação não foram apropriados. Revestir-se da verdadeira humildade é a cura para esta enfermidade da alma, pois leva a reconhecer quem somos e a perceber que também erramos.

Jesus orou ao Pai pela Unidade de Seus discípulos. É desobediência e rebelião a Sua vontade recusar a participar da comunhão dos santos na cidade. Todo esforço deve ser empreendido por cada um de nós para promover reconciliação e a união dos irmãos. Sem comunicação isto não é possível. Nossa indiferença não nos isenta de nossa responsabilidade. Não enxergar esta verdade é miopia espiritual. É não enxergar a amplitude e a diversidade do Corpo de Cristo. É preciso, pois, obedecer a Jesus. Para que todos os Seus discípulos sejam um.
---------------------------------------
Leia e tire suas conclusões. Aguardo o seu comentário.
---------------------------------------
(*) Extraído de “TRANSFORMANDO” publicado pelo Ministério GREATER REVIVAL MINISTRIES (Advancing God's Kingdom Transforming Society)

Por quê alguns pastores não se reúnem com outros pastores? (Comentário)

Palavra do Pastor Caleb Castellani: (Meu Comentário)

O artigo do Pastor Josimar Salum me levou a fazer as seguintes considerações.

Não as faço com ressentimentos ou mágoas. Eu as venço com o amor que Deus tem colocado em meu coração, até mesmo pelos meus possíveis algozes.



É apenas uma constatação inequívoca!
Ao longo de meus 29 anos de ministério pastoral, tenho tido o privilégio de participar de Encontros de Pastores – SEPAL, VINDE e FIEL. Lá, fazia ótimos contatos e novas amizades, e reencontrava os meus queridos amigos. Só não tenho participado mais porque não tenho o necessário para pagar as inscrições. E algumas vezes fui convidado para ministrar nos Pequenos Grupos alguns dos temas de minha especialidade: Seitas e Heresias e sobre Família. Sempre fui muito edificado nestes Encontros tanto na comunhão como pelas palestras. Retornava para meu trabalho pastoral com as baterias recarregadas e com muito entusiasmo para o dia-a-dia.


Sempre percebi nitidamente o que o Pr. Josimar Salum colocou com tanta felicidade em seu texto.


Desde o inicio de meu ministério, carrego comigo um "santo orgulho" por ter sido, nas mãos de Deus, um agente conciliador e agregador. Sempre gostei da Evangelização Pessoal e em Massa. Tive o privilégio de motivar os pastores de diferentes denominações evangélicas, tradicionais e pentecostais, a se juntarem para realizarmos um trabalho de Evangelização conjunta.

Até aquela época era literal o ditado popular "Cada um na sua e Deus pra todos". Era 1980, em Guaianazes, no extremo da Zona Leste de São Paulo, onde lá eu era pastor da pequena Igreja Presbiteriana Independente. Alguns pastores rejeitaram a proposta de um trabalho conjunto em praça pública, porque não concordavam em juntar-se com outros pastores de denominações diferentes.


Senti na pele aquilo que o Pr. Salum coloca com propriedade em seu artigo.

Depois de 4 anos deixei aquela pequena igreja e me tornei conferencista na área da Apologética sobre Seitas e Heresias. Fui um dos fundadores, pesquisador e preletor do ICP – Instituto Cristão de Pesquisas em São Paulo. Continuo fazendo meu trabalho nesta área, mas agora de forma independente.

No final dos anos 80, fui convidado para ministrar um Curso sobre Como Responder às Testemunhas de Jeová, Mormonismo e outros temas, na Igreja Cristã e Missionária em Maringá, no Estado do Paraná.

Os irmãos que lotavam o templo estavam felizes por estudarem mais detalhadamente sobre os assuntos e participavam com entusiasmo da conferência. Porém o pastor daquela pujante igreja estava abatido. Ele me disse consternado que era porque os outros pastores da cidade foram desestimulados por um determinado pastor de influência entre eles a não comparecerem, e ainda mais, que  aquele líder também não recomendava que as demais igrejas participassem. Aquele líder ("maldizente" conforme I Cor. 5:9-11) agiu como agem as "fofoqueiras de plantão", isto é, falam de quem nem mesmo conhecem. Estudou na mesma faculdade que eu, mas não me conhecia.

O pastor me disse que se não me conhecesse pessoalmente, até mesmo cancelaria o convite para eu ministrar em sua igreja.


Nossa esperança é a Vinda do Supremo Juiz

Como sempre, fui muito bem recebido e acolhido por todo o Brasil, por onde quer que fosse convidado a ministrar minhas conferências. Aquilo me entristeceu, mas não me abateu.

Apenas me ajudou a perceber que nem todos os “irmãos” estão em sintonia com os propósitos da Evangelização, das Ações Missionárias e do Reino de Deus. Muitas vezes, sem o saber, eles estão colaborando com o reino das trevas.

Veja o leitor como alguns “preconceituosos, orgulhosos, arrogantes e prepotentes ‘servos’ de Deus” podem ser tão mesquinhos a ponto de criarem barreiras e divisões no corpo de Cristo. Muitos destes estão associados a seitas secretas e gozam do reconhecimento e da simpatia do inocente povo evangélico.

Porém, um dia o Justo Juiz julgará todas as obras daqueles que O Servem com integridade e daqueles que DIZEM servi-lo e fazem um desserviço ao Reino de Deus.

Aguardo o seu comentário.

24 março 2008

CUIDADO COM OS "PASTORES" MERCENÁRIOS !

Encontrei o texto abaixo no site "Palavra Revelada". Não havia o nome do autor. Parece ter sido escrito por um leigo, mas vale a pena fazermos uma reflexão sobre o Pastoreio de Almas:

"MERCENÁRIO no dicionário Aurélio quer dizer: “Que ou quem trabalha por soldo, ou só pelo interesse da paga”.

O mercenário não é um assassino não é um ladrão e não é nenhum tipo de malfeitor, é tão somente uma pessoa que trabalha, somente pelo interesse da paga. De preferência, quer salário integral pra fazer de conta que faz alguma coisa...

Se algum dia, por algum motivo, um empresário pedir para seus empregados ficarem, por algum tempo, sem ganhar salário, quantos aceitariam? Acredito que ninguém!

Assim podemos dizer que: Nossa sociedade, está repleta de mercenários. Pois não podemos viver sem o dinheiro.

É por isso que mercenário, não é um malfeitor, ao contrário do que se pensa é uma pessoa digna, como qualquer bom cristão.

No Evangelho de João, Jesus nos apresenta o Mercenário.”Eu sou o bom Pastor, o bom Pastor, dá sua vida pelas ovelhas”.”Mas o Mercenário, que NÃO É PASTOR, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas e foge, e o lobo as arrebata e dispersa” (João 10.11 e 12).

Neste capítulo, Jesus nos ensina que todos os que vieram antes Dele, eram ladrões e salteadores, mas depois de Jesus, conheceríamos o mercenário. Quem é o mercenário? Porque Jesus quis mostrar este personagem? Vamos estudar o texto!

1) “Eu sou o bom Pastor, o bom Pastor, dá sua vida pelas ovelhas”.Jesus foi direto ao ponto mais importante, pelo qual veio a este mundo, que é resgatar, as ovelhas perdidas, com esta declaração revelou sua disposição de morrer por elas. E quem seriam estas ovelhas? São todos os que o receberam, como salvador pessoal de suas vidas, portanto, Jesus é o eterno Pastor, e dono das ovelhas.

2) “Mas o Mercenário, que não é pastor”.
Com estas palavras, Jesus foi muito duro, com qualquer um que por acaso, TENTA-SE OCUPAR O SEU LUGAR DE PASTOR. E com estas palavras quebrou a autoridade do mercenário que não pode de maneira nenhuma, dominar, escravizar, criar leis ou extorquir as ovelhas do Senhor Jesus.

3) “De quem não são as ovelhas”?
Já sabemos que, JESUS É O DONO DAS OVELHAS. O texto também mostra que o mercenário esta trabalhando, e qual seria este trabalho? A sua profissão, o texto nos revela que ele também é PASTOR de ovelhas. Ou seja, ele estava sendo pago, para cuidar de um rebanho que não era seu.

4) “Vê vir o lobo, e deixa as ovelhas e foge”. Por não ser o dono das ovelhas, o mercenário, jamais coloca sua vida em risco, para tirar uma ovelha das mãos do lobo. É comum do ser humano, frente a grande pressão, fugir. Jesus tinha doze discípulos, mas na hora de ir para cruz, todos fugiram e Ele ficou sozinho.

“O mercenário foge porque é mercenário, e não tem cuidado com as ovelhas” (Jo 10.13). Quando as pessoas estão com problemas na maioria das vezes, são abandonadas por seus “pastores”. Poucos são os pastores que enfrentam grandes lutas para defender as ovelhas de Jesus.

5) “E o lobo as arrebata e dispersa”.
O lobo deste texto é uma figura de satanás, que a todo tempo tenta destruir as ovelhas do Senhor Jesus.

Jesus disse a Pedro : “Apascenta as minhas ovelhas”. (Jo 21.17). Jesus ordenou a Pedro ser pastor, mas o texto deixa claro que as ovelhas são de Jesus e não de Pedro. A Bíblia dá autorização, para que homens, trabalhem como pastores. (Ef 4.11), e também aprova que eles ganhem salários para realizar este trabalho. (1 Tim 5.18-20). E é por isso, que não ficou muito difícil de entendermos o que Jesus quis nos ensinar, falando a respeito do MERCENÁRIO.

O que estou tentando mostrar é que não está errado ser pastor, e nem ganhar salário, o errado é que muitos dos pastores, de hoje, estão vivendo totalmente fora das ordenanças que receberam de Jesus e dos apóstolos, pensam que são donos das ovelhas, e muitos só estão preocupados com seu próprio bem estar, no dinheiro que ganham, e nas suas mordomias, nos cursos e diplomas e não estão cuidando das ovelhas do Senhor.

Muitos colocam fardos enormes, para as ovelhas de Jesus carregarem, mas eles mesmos não as carregam, e na autoridade que recebi da palavra de Deus vou classificá-los como MERCENÁRIOS: Aquele que trabalha, apenas pelo dinheiro."
(O texto continua, mas paro por aqui.)

Interessante notar que o Pastor que obedece o Supremo Pastor, procura alcançar ovelhas desgarradas. O Mercenário contenta-se com "seu" pequeno rebanho e ali apenas engorda. Não pensa em Evangelização e muito menos em Missões.
Ajudar aos Evangelistas e Missionários? Nem pensar!


Porém, o Pastor verdadeiramente vocacionado, visita suas ovelhas quer estejam num condomínio de luxo ou em uma humilde moradia na favela. Ele procura variar a pastagem e procura dar alimentação saudável ao Rebanho do Senhor. O Mercenário fica em seu gabinete e sempre oferece a mesma água e o pasto de sempre.

Pastor, sejamos pastores de fato, conforme o Senhor do Rebanho exige de nós em Sua Palavra!

Saudações do companheiro de Seara,
Pastor Caleb


SDG - Soli Deo Gloria!

Você deseja convidar o Pr. Caleb para ministrar uma Conferência sobre o Tema O Pastoreio de Almas, ou, Deseja realizar um Curso Prático de Evangelização Pessoal em sua igreja?

Escreva-nos solicitando nosso Catálogo para: 


Missão Apologia
missao.apologia@bol.com.br