Por Rev. Josimar Salum
É muito comum nos encontros de líderes, especialmente de pastores, preletores nem sempre ministrarem para satisfação geral, mesmo porque os ouvintes vêm de diversas denominações, crêem diferentemente dos outros, têm estilos e gostos distintos que são mesmos peculiares a cada um.
Entretanto, isto é perfeitamente compreensível para cada um daqueles que decidiram valorizar mais os relacionamentos, respeitando as pessoas pelo que elas são, do que pelas suas formações religiosas, crenças, estilos e gostos peculiares.
Contudo é comum algum líder discordar do que ouviu, ofender-se com alguma posição compartilhada e rejeitar o estilo do preletor e a partir daí, infelizmente, nunca mais voltar ao encontro, rejeitando radicalmente a oportunidade de relacionamento com outros líderes, irmãos em Cristo.
Tenho observado na caminhada de relacionamento com líderes cristãos de várias nacionalidades que o egoísmo, a intolerância, a arrogância, o exclusivismo, o espírito crítico e a desobediência a Palavra de Deus têm desempenhado papéis preponderantes na disseminação de contendas, divisões e insucesso dos encontros entres líderes.
O Espírito Santo determina que a única licença que temos para recusarmos a associação é com aqueles que dizendo-se irmãos, são devassos, ou avarentos, idólatras, maldizentes, beberrões, roubadores. (Conf. I Cor. 5:9-11)
O egoísmo evidencia-se nas agendas próprias, no discurso mascarado de “Reino” quando o que se promove mesmo é o “reino pessoal”, com a promoção exclusiva de programações pessoais e personalistas. A compreensão do que é o Reino de Deus e como se manifesta é essencial para romper com estes comportamentos egoístas que impedem a comunhão com os irmãos.
A intolerância se manifesta na impaciência para com os erros dos irmãos, pela incompreensão de que todos, inclusive nós, temos o direito de pensar e falar diferentemente. Falta espírito de mansidão para encaminhar aquele que foi surpreendido em alguma falta. (Conf. Gal. 6:1). A humildade e o quebrantamento de nosso coração rompe com toda a intolerância, quando reconhecemos que Deus nos aceita como somos, e nos recebe como filhos pelos méritos exclusivos de Jesus Cristo, Aquele que não se envergonha de nos chamar de irmãos.
A arrogância combinada ao orgulho, demonstrados no sentimento de superioridade, na exibição inconveniente de mostrar-se que é melhor e na falsa percepção de auto-importância isola o líder dos outros, e o impede de desfrutar do privilégio da comunhão. É urgente tomar e cingir-se com a toalha de Jesus e abaixar-se para lavar os pés dos irmãos. Servir é a vocação maior do Ministro de Cristo. É a vocação maior de Seus discípulos. Quem não serve não é discípulo DEle, muito menos ministro.
O exclusivismo se manifesta no excessivo particularismo voltado para o ministério pessoal ou da denominação, inflado pela percepção falsa de que se é suficiente para fazer a obra de Deus, é melhor do que os outros e que os outros não sabem tanto. A simples compreensão de como funciona o Corpo de Cristo eliminaria todo exclusivismo, pois individualmente somos de fato membros uns dos outros. E se não somos membros uns dos outros não somos do Corpo.
O espírito crítico é claramente percebido nas conversas entre líderes. Parece que se tornou um hábito indispensável. A Palavra de Deus declara: “Examinai tudo e retende o que é bom.”(Conf. I Tess. 5:21) Porém muitos líderes geralmente examinam tudo e retêm o que é ruim. A intolerância gerada por este criticismo impiedoso têm condenado muitos preletores ao descrédito, simplesmente porque uma ou duas de suas expressões em seu ensino ou pregação não foram apropriados. Revestir-se da verdadeira humildade é a cura para esta enfermidade da alma, pois leva a reconhecer quem somos e a perceber que também erramos.
Jesus orou ao Pai pela Unidade de Seus discípulos. É desobediência e rebelião a Sua vontade recusar a participar da comunhão dos santos na cidade. Todo esforço deve ser empreendido por cada um de nós para promover reconciliação e a união dos irmãos. Sem comunicação isto não é possível. Nossa indiferença não nos isenta de nossa responsabilidade. Não enxergar esta verdade é miopia espiritual. É não enxergar a amplitude e a diversidade do Corpo de Cristo. É preciso, pois, obedecer a Jesus. Para que todos os Seus discípulos sejam um.
---------------------------------------
Leia e tire suas conclusões. Aguardo o seu comentário.
---------------------------------------
(*) Extraído de “TRANSFORMANDO” publicado pelo Ministério GREATER REVIVAL MINISTRIES (Advancing God's Kingdom Transforming Society)
Ser Pastor de almas é mais que uma profissão. É Vocação dada pelo Espírito Santo de Deus. Infelizmente, os Mercadejadores de almas, imitam e muitas vezes, se fazem passar como verdadeiros pastores (2ªPedro 2:1-3). O Pastorado, não é teoria, é ação prática junto às almas que pertencem a Cristo. Delas os pastores darão contas. BOA LEITURA! Para fazer seu Comentário utilize sua conta do Google. Escreva seu nome completo e e-mail. Seja Bem-Vindo!
01 maio 2008
Por quê alguns pastores não se reúnem com outros pastores? (Comentário)
Palavra do Pastor Caleb Castellani: (Meu Comentário)
O artigo do Pastor Josimar Salum me levou a fazer as seguintes considerações.
Não as faço com ressentimentos ou mágoas. Eu as venço com o amor que Deus tem colocado em meu coração, até mesmo pelos meus possíveis algozes.
É apenas uma constatação inequívoca!
Ao longo de meus 29 anos de ministério pastoral, tenho tido o privilégio de participar de Encontros de Pastores – SEPAL, VINDE e FIEL. Lá, fazia ótimos contatos e novas amizades, e reencontrava os meus queridos amigos. Só não tenho participado mais porque não tenho o necessário para pagar as inscrições. E algumas vezes fui convidado para ministrar nos Pequenos Grupos alguns dos temas de minha especialidade: Seitas e Heresias e sobre Família. Sempre fui muito edificado nestes Encontros tanto na comunhão como pelas palestras. Retornava para meu trabalho pastoral com as baterias recarregadas e com muito entusiasmo para o dia-a-dia.
Sempre percebi nitidamente o que o Pr. Josimar Salum colocou com tanta felicidade em seu texto.
Desde o inicio de meu ministério, carrego comigo um "santo orgulho" por ter sido, nas mãos de Deus, um agente conciliador e agregador. Sempre gostei da Evangelização Pessoal e em Massa. Tive o privilégio de motivar os pastores de diferentes denominações evangélicas, tradicionais e pentecostais, a se juntarem para realizarmos um trabalho de Evangelização conjunta.
Até aquela época era literal o ditado popular "Cada um na sua e Deus pra todos". Era 1980, em Guaianazes, no extremo da Zona Leste de São Paulo, onde lá eu era pastor da pequena Igreja Presbiteriana Independente. Alguns pastores rejeitaram a proposta de um trabalho conjunto em praça pública, porque não concordavam em juntar-se com outros pastores de denominações diferentes.
Senti na pele aquilo que o Pr. Salum coloca com propriedade em seu artigo.
Depois de 4 anos deixei aquela pequena igreja e me tornei conferencista na área da Apologética sobre Seitas e Heresias. Fui um dos fundadores, pesquisador e preletor do ICP – Instituto Cristão de Pesquisas em São Paulo. Continuo fazendo meu trabalho nesta área, mas agora de forma independente.
No final dos anos 80, fui convidado para ministrar um Curso sobre Como Responder às Testemunhas de Jeová, Mormonismo e outros temas, na Igreja Cristã e Missionária em Maringá, no Estado do Paraná.
Os irmãos que lotavam o templo estavam felizes por estudarem mais detalhadamente sobre os assuntos e participavam com entusiasmo da conferência. Porém o pastor daquela pujante igreja estava abatido. Ele me disse consternado que era porque os outros pastores da cidade foram desestimulados por um determinado pastor de influência entre eles a não comparecerem, e ainda mais, que aquele líder também não recomendava que as demais igrejas participassem. Aquele líder ("maldizente" conforme I Cor. 5:9-11) agiu como agem as "fofoqueiras de plantão", isto é, falam de quem nem mesmo conhecem. Estudou na mesma faculdade que eu, mas não me conhecia.
O pastor me disse que se não me conhecesse pessoalmente, até mesmo cancelaria o convite para eu ministrar em sua igreja.
Nossa esperança é a Vinda do Supremo Juiz
Como sempre, fui muito bem recebido e acolhido por todo o Brasil, por onde quer que fosse convidado a ministrar minhas conferências. Aquilo me entristeceu, mas não me abateu.
Apenas me ajudou a perceber que nem todos os “irmãos” estão em sintonia com os propósitos da Evangelização, das Ações Missionárias e do Reino de Deus. Muitas vezes, sem o saber, eles estão colaborando com o reino das trevas.
Veja o leitor como alguns “preconceituosos, orgulhosos, arrogantes e prepotentes ‘servos’ de Deus” podem ser tão mesquinhos a ponto de criarem barreiras e divisões no corpo de Cristo. Muitos destes estão associados a seitas secretas e gozam do reconhecimento e da simpatia do inocente povo evangélico.
Porém, um dia o Justo Juiz julgará todas as obras daqueles que O Servem com integridade e daqueles que DIZEM servi-lo e fazem um desserviço ao Reino de Deus.
Aguardo o seu comentário.
O artigo do Pastor Josimar Salum me levou a fazer as seguintes considerações.
Não as faço com ressentimentos ou mágoas. Eu as venço com o amor que Deus tem colocado em meu coração, até mesmo pelos meus possíveis algozes.
É apenas uma constatação inequívoca!
Ao longo de meus 29 anos de ministério pastoral, tenho tido o privilégio de participar de Encontros de Pastores – SEPAL, VINDE e FIEL. Lá, fazia ótimos contatos e novas amizades, e reencontrava os meus queridos amigos. Só não tenho participado mais porque não tenho o necessário para pagar as inscrições. E algumas vezes fui convidado para ministrar nos Pequenos Grupos alguns dos temas de minha especialidade: Seitas e Heresias e sobre Família. Sempre fui muito edificado nestes Encontros tanto na comunhão como pelas palestras. Retornava para meu trabalho pastoral com as baterias recarregadas e com muito entusiasmo para o dia-a-dia.
Sempre percebi nitidamente o que o Pr. Josimar Salum colocou com tanta felicidade em seu texto.
Desde o inicio de meu ministério, carrego comigo um "santo orgulho" por ter sido, nas mãos de Deus, um agente conciliador e agregador. Sempre gostei da Evangelização Pessoal e em Massa. Tive o privilégio de motivar os pastores de diferentes denominações evangélicas, tradicionais e pentecostais, a se juntarem para realizarmos um trabalho de Evangelização conjunta.
Até aquela época era literal o ditado popular "Cada um na sua e Deus pra todos". Era 1980, em Guaianazes, no extremo da Zona Leste de São Paulo, onde lá eu era pastor da pequena Igreja Presbiteriana Independente. Alguns pastores rejeitaram a proposta de um trabalho conjunto em praça pública, porque não concordavam em juntar-se com outros pastores de denominações diferentes.
Senti na pele aquilo que o Pr. Salum coloca com propriedade em seu artigo.
Depois de 4 anos deixei aquela pequena igreja e me tornei conferencista na área da Apologética sobre Seitas e Heresias. Fui um dos fundadores, pesquisador e preletor do ICP – Instituto Cristão de Pesquisas em São Paulo. Continuo fazendo meu trabalho nesta área, mas agora de forma independente.
No final dos anos 80, fui convidado para ministrar um Curso sobre Como Responder às Testemunhas de Jeová, Mormonismo e outros temas, na Igreja Cristã e Missionária em Maringá, no Estado do Paraná.
Os irmãos que lotavam o templo estavam felizes por estudarem mais detalhadamente sobre os assuntos e participavam com entusiasmo da conferência. Porém o pastor daquela pujante igreja estava abatido. Ele me disse consternado que era porque os outros pastores da cidade foram desestimulados por um determinado pastor de influência entre eles a não comparecerem, e ainda mais, que aquele líder também não recomendava que as demais igrejas participassem. Aquele líder ("maldizente" conforme I Cor. 5:9-11) agiu como agem as "fofoqueiras de plantão", isto é, falam de quem nem mesmo conhecem. Estudou na mesma faculdade que eu, mas não me conhecia.
O pastor me disse que se não me conhecesse pessoalmente, até mesmo cancelaria o convite para eu ministrar em sua igreja.
Nossa esperança é a Vinda do Supremo Juiz
Como sempre, fui muito bem recebido e acolhido por todo o Brasil, por onde quer que fosse convidado a ministrar minhas conferências. Aquilo me entristeceu, mas não me abateu.
Apenas me ajudou a perceber que nem todos os “irmãos” estão em sintonia com os propósitos da Evangelização, das Ações Missionárias e do Reino de Deus. Muitas vezes, sem o saber, eles estão colaborando com o reino das trevas.
Veja o leitor como alguns “preconceituosos, orgulhosos, arrogantes e prepotentes ‘servos’ de Deus” podem ser tão mesquinhos a ponto de criarem barreiras e divisões no corpo de Cristo. Muitos destes estão associados a seitas secretas e gozam do reconhecimento e da simpatia do inocente povo evangélico.
Porém, um dia o Justo Juiz julgará todas as obras daqueles que O Servem com integridade e daqueles que DIZEM servi-lo e fazem um desserviço ao Reino de Deus.
Aguardo o seu comentário.
Assinar:
Postagens (Atom)