01 maio 2008

Por quê alguns pastores não se reúnem com outros pastores? (Comentário)

Palavra do Pastor Caleb Castellani: (Meu Comentário)

O artigo do Pastor Josimar Salum me levou a fazer as seguintes considerações.

Não as faço com ressentimentos ou mágoas. Eu as venço com o amor que Deus tem colocado em meu coração, até mesmo pelos meus possíveis algozes.



É apenas uma constatação inequívoca!
Ao longo de meus 29 anos de ministério pastoral, tenho tido o privilégio de participar de Encontros de Pastores – SEPAL, VINDE e FIEL. Lá, fazia ótimos contatos e novas amizades, e reencontrava os meus queridos amigos. Só não tenho participado mais porque não tenho o necessário para pagar as inscrições. E algumas vezes fui convidado para ministrar nos Pequenos Grupos alguns dos temas de minha especialidade: Seitas e Heresias e sobre Família. Sempre fui muito edificado nestes Encontros tanto na comunhão como pelas palestras. Retornava para meu trabalho pastoral com as baterias recarregadas e com muito entusiasmo para o dia-a-dia.


Sempre percebi nitidamente o que o Pr. Josimar Salum colocou com tanta felicidade em seu texto.


Desde o inicio de meu ministério, carrego comigo um "santo orgulho" por ter sido, nas mãos de Deus, um agente conciliador e agregador. Sempre gostei da Evangelização Pessoal e em Massa. Tive o privilégio de motivar os pastores de diferentes denominações evangélicas, tradicionais e pentecostais, a se juntarem para realizarmos um trabalho de Evangelização conjunta.

Até aquela época era literal o ditado popular "Cada um na sua e Deus pra todos". Era 1980, em Guaianazes, no extremo da Zona Leste de São Paulo, onde lá eu era pastor da pequena Igreja Presbiteriana Independente. Alguns pastores rejeitaram a proposta de um trabalho conjunto em praça pública, porque não concordavam em juntar-se com outros pastores de denominações diferentes.


Senti na pele aquilo que o Pr. Salum coloca com propriedade em seu artigo.

Depois de 4 anos deixei aquela pequena igreja e me tornei conferencista na área da Apologética sobre Seitas e Heresias. Fui um dos fundadores, pesquisador e preletor do ICP – Instituto Cristão de Pesquisas em São Paulo. Continuo fazendo meu trabalho nesta área, mas agora de forma independente.

No final dos anos 80, fui convidado para ministrar um Curso sobre Como Responder às Testemunhas de Jeová, Mormonismo e outros temas, na Igreja Cristã e Missionária em Maringá, no Estado do Paraná.

Os irmãos que lotavam o templo estavam felizes por estudarem mais detalhadamente sobre os assuntos e participavam com entusiasmo da conferência. Porém o pastor daquela pujante igreja estava abatido. Ele me disse consternado que era porque os outros pastores da cidade foram desestimulados por um determinado pastor de influência entre eles a não comparecerem, e ainda mais, que  aquele líder também não recomendava que as demais igrejas participassem. Aquele líder ("maldizente" conforme I Cor. 5:9-11) agiu como agem as "fofoqueiras de plantão", isto é, falam de quem nem mesmo conhecem. Estudou na mesma faculdade que eu, mas não me conhecia.

O pastor me disse que se não me conhecesse pessoalmente, até mesmo cancelaria o convite para eu ministrar em sua igreja.


Nossa esperança é a Vinda do Supremo Juiz

Como sempre, fui muito bem recebido e acolhido por todo o Brasil, por onde quer que fosse convidado a ministrar minhas conferências. Aquilo me entristeceu, mas não me abateu.

Apenas me ajudou a perceber que nem todos os “irmãos” estão em sintonia com os propósitos da Evangelização, das Ações Missionárias e do Reino de Deus. Muitas vezes, sem o saber, eles estão colaborando com o reino das trevas.

Veja o leitor como alguns “preconceituosos, orgulhosos, arrogantes e prepotentes ‘servos’ de Deus” podem ser tão mesquinhos a ponto de criarem barreiras e divisões no corpo de Cristo. Muitos destes estão associados a seitas secretas e gozam do reconhecimento e da simpatia do inocente povo evangélico.

Porém, um dia o Justo Juiz julgará todas as obras daqueles que O Servem com integridade e daqueles que DIZEM servi-lo e fazem um desserviço ao Reino de Deus.

Aguardo o seu comentário.

Um comentário:

  1. Gostei Pr. Caleb da sua explanação. Pena pela experiência ruim q teve. Mas o consolo é q Deus sempre está no controle. Temos q nós ater a qualidade dos encontros e não na quantidade.😉 Deus o abençoe muito! Ass. Sueli Lo Turco - São Paulo, SP, Brasil

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